Depois de um tumultuado fim de ano se envolvendo com a polícia, o ator Charlie Sheen, de filmes como Platoon e Todo Mundo em Pânico 4, pede licença e sai de cena para se internar numa clínica de reabilitação.
O agente do ator não especificou o tratamento e limitou-se a dizer que seria “um tempo de descanso”. A notícia pegou de surpresa os fãs, a CBS e a Warner TV, emissoras onde atualmente é exibido o premiado seriado “Two and a Half Men”.
De acordo com o cronograma da sétima temporada, o 19º episódio, de um total de 24, seria gravado nesta semana. Como vários episódios estão prontos, os fãs (desavisados) nem perceberão o ocorrido. A complicação aparece se o tempo de internação for superior a duas semanas.
O receio dos executivos é uma possível desistência ou eventual prisão, tendo em vista que o ator é a base da série e recebe, atualmente, cerca de US$ 900 mil por episódio. Numa declaração conjunta, Nina Tassler, da CBS, e Peter Roth, da WBTV, confirmaram o cancelamento temporário da atração e declararam “total apoio ao ator que decidiu voluntariamente procurar tratamento”.
A confusão começou no dia de Natal quando Sheen foi preso por violência doméstica contra sua esposa Brooke Mueller (Uma Canção de Amor para Bobby Long). Mas o ator já era acusado de outros delitos como ameaças, brincadeiras criminosas e até assalto em terceiro grau. Mueller também se internou dias atrás numa clínica para se tratar contra o uso de drogas.
Após uma década de sofrimento com as drogas, nos anos 90, Sheen tinha conseguido limpar a sua barra. Ele se reencontrou quando substituiu Michael J. Fox na quinta temporada de “Spin City”, em 2000, e começou a fazer “Two and a Half Men”, em 2003, num papel hilário onde água – decididamente – não é bem a sua bebida preferida.
No cinema, Sheen tem estreia prevista para 23 de abril, nos Estados Unidos, com a sequência Wall Street – Money Never Sleeps. Por aqui, ainda não existe data definida.
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