31 de jul. de 2010

Curiosidades Intelligentes [3]

Olá Intelligentes, hoje, com um pouco de atraso, vou fazer a segunda parte das:













Ah, e no próximo post eu explico porque fiquei sem postar durante essa semana...
Bom, Vamos às curiosidades!

1ª - Qual foi a primeira música gravada em CD?

2ª - Quem inventou o grito de "goooool"?

3ª - Como um osso quebrado se regenera?

 

Clique em Continue Lendo para ver as curiosidades!



 

1ª Curiosidade: Qual foi a primeira música gravada em CD?


Certamente várias músicas foram gravadas durante o processo de criação do compact disc (CD), mas o primeiro CD gravado em escala industrial foi uma seleção de valsas de Chopin interpretadas pelo pianista chileno (naturalizado americano) Claudio Arrau. Isso aconteceu em 17 de agosto de 1982, em Hannover (Alemanha), onde ficava a sede da gravadora Polygram, subsidiária da Philips, que, depois de alguns anos pensando em uma nova tecnologia de gravação, uniu esforços à Sony, que também queimava os neurônios dos seus criadores com a mesma finalidade. É curioso pensar que essa revolução tecnológica, desenvolvida ao longo de oito anos, tenha sido coroada com a gravação de um estilo musical tão pouco tecnológico. Mas mais curioso ainda é saber que o CD que conhecemos, com 12 cm de diâmetro e capacidade de 74 minutos, só ganhou esse formato em função de outra composição clássica: a "Nona Sinfonia de Beethoven". Originalmente, a bolachinha teria 60 minutos e 11,5 cm, mas o vice-presidente da Sony, Norio Ohga, exigiu que em um CD coubesse a execução completa da famosa sinfonia de Beethoven. A Polygram tinha uma gravação da bendita sinfonia que durava 74 minutos e, por isso, esse se tornou o padrão. Há outras versões desta história - dizem até que quem era fã de Beethoven, na verdade, era a esposa do presidente da Sony -, mas, de fato, os primeiros CDs lançados tanto pela Philips (as valsas de Chopin) quanto pela Sony (52nd Street, de Billy Joel), ambos em 1982, chegaram ao mundo com os tais 74 minutos.
 Evolusom
Na história da música não foram só os estilos musicais que mudaram. Veja a evolução da tecnologia de gravação

1877
Thomas Edison (antes de inventar a lâmpada) cria o primeiro gravador de sons: o fonógrafo. A gravação era feita sobre um cilindro coberto por um papel laminado. O primeiro som gravado, durante o processo de criação do aparelho, foi um poeminha infantil chamado "Mary Tinha uma Ovelhinha", na voz do próprio Edison




1887
A dificuldade de produzir gravações em escala industrial é contornada com a invenção do gramofone, pelo alemão Emile Berliner, que trouxe ao mundo o advento do disco. Os primeiros eram feitos de goma-laca (uma resina de planta), operavam em 78 rotações por minuto (rpm) e tinham capacidade baixíssima






1930
Chega ao mercado o long play (LP), um disco feito de vinil, com 30 cm de diâmetro e 33 1/3 rpm. Fracasso retumbante, graças à recessão nos Estados Unidos. Só em 1948, quando a gravadora Columbia lança um LP com cerca de 20 minutos de cada lado, o formato vira padrão. O disco de estréia é um concerto de Beethoven - interpretado por violinistas da Filarmônica de Nova York





1963
A Philips lança a fita cassete, originalmente batizada de musicassette ou compact audio cassette. O formato gera uma revolução: as pessoas ganham o poder de escolher o conteúdo das suas próprias fitinhas. As fitas mais comuns eram feitas de cromo e tinham capacidade de 60 ou 90 minutos

 

1982
Surge o CD, numa parceria das empresas Philips e Sony









2002
É lançado o dataplay, um disquinho de 3,2 cm com capacidade para armazenar até 11 horas de som. Os primeiros artistas que apostaram nessa nova mídia foram Britney Spears e NSync, em maio de 2002, nos Estados Unidos. Mas a nova mídia não pegou: com os CDs e DVDs graváveis, as pessoas preferem criar seus próprios discos



2ª curiosidade: Quem inventou o grito de "gooool"?


Foi o radialista Rebelo Júnior, que começou a tradição ainda na década de 1930. O narrador trabalhava na Rádio Difusora Paulistana e, por prolongar o grito de gol, ficou conhecido como "o homem do gol inconfundível". Ele começou com isso para chamar a atenção dos ouvintes que estivessem distantes ou meio desligados do jogo. Antes dele, o grito era curto e grosso. Nicolau Tuma, que narrou a primeira partida transmitida ao vivo no Brasil - São Paulo 6 x 4 Paraná, em 1931 -, dizia somente "gol" e já começava a detalhar o tento. "Ele era conhecido como speaker-metralhadora, porque falava de 200 a 300 palavras por minuto, e dizia que tinha medo de que os ouvintes mudassem de estação se demorasse muito pra voltar ao jogo", diz o jornalista André Ribeiro, autor de Os Donos do Espetáculo - A História da Imprensa Esportiva no Brasil. Hoje, prolongar o grito é quase unanimidade. O que muda é como os narradores gritam "gol": os latinos falam "gol" mesmo; em inglês, se escreve goal, mas o grito soa igual ao nosso; os portugueses falam "golo" e os alemães, "tor". :-)
Rebelo Júnior



3ª Curiosidade: Como um osso quebrado se regenera?



Quando um osso se quebra, os vasos sanguíneos em seu interior se rompem, causando sangramento e a formação de um coágulo. O local inflama, mas, em 24 horas, as extremidades dos vasos rompidos são vedadas, estancando quase por completo a hemorragia. A região da fratura fica cheia de pedacinhos do osso quebrado e tecidos mortos, que são removidos pela ação de células chamadas osteoclastos. Elas fagocitam ("comem" e "digerem") esses fragmentos. O processo pode durar semanas, dependendo do tamanho da lesão. Desde as primeiras horas após a contusão, também entram em ação os angioblastos, células responsáveis pela formação dos vasos sanguíneos. Elas darão origem a novos vasos dentro do osso e irão reparar outros que se romperam com a fratura. Ao mesmo tempo, a medula óssea começa a se regenerar. Composta basicamente de sangue e gordura, ela fica dentro do canal medular do osso, que vai sendo preenchido por novas células. A reconstituição óssea em si se dá a partir de duas membranas bastante vascularizadas: o periósteo e o endósteo. Enquanto o periósteo envolve por completo os ossos, o endósteo é uma camada mais fina que os reveste internamente. Tanto o periósteo quanto o endósteo têm capacidade de produzir as células chamadas osteoblastos, que darão origem ao tecido ósseo. Um ou dois dias após a fratura, os osteoblastos já começam a invadir o interior e a superfície do coágulo. A deposição de osteoblastos no local da fratura leva à formação do calo ósseo, que surge tanto externamente quanto internamente. Enquanto isso, o coágulo vai diminuindo, pois as células que o formam continuam sendo "devoradas" pelos osteoclastos. Em até duas semanas, o calo, formado também por tecido fibroso e cartilaginoso, consegue unir as extremidades da fratura com a parte intacta do osso. Em seis semanas, a fissura desaparece. A fase seguinte, que pode durar meses, é a da consolidação, quando ocorre a calcificação do osso. O cálcio, que confere resistência aos ossos e chega ao local pela corrente sanguínea, ajuda a reparar de vez o estrago. A etapa final e mais longa da regeneração óssea - pode levar até dez anos - é a remodelagem. Os osteoclastos atacam de novo, "lixando" a superfície do osso para reduzir o calo. Ao final, a área da fratura, que até então permanecia mais suscetível a quebras, volta a ter a resistência de antes.






NA FÔRMA
O osso é um dos poucos órgãos capazes de se regenerar por conta própria. Mas, claro, ele não faz mágica. É por isso que, na maioria das vezes, é preciso uma ajudinha médica para que eles colem na posição correta. É quando entram em ação o bom e velho gesso e, em casos mais graves, os pinos de metal.







FRIO DE DOER
Muita gente que já sofreu alguma fratura reclama de dores no local quando o tempo esfria. Isso ocorre porque, em geral, a elasticidade da área que quebrou e do resto do osso fica diferente. Nas mudanças de temperatura acaba rolando um estresse nessa região, o que causa a dor.






Bom Intelligentes, é isso aí, Mais um post das Curiosidades chega ao final, com um pouco de atraso...
Mas antes atrasar do que não postar, não é mesmo?

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